A Árvore da vida

A Árvore da vida
Em suas anotações pessoais, Darwin esboçou uma árvore da vida pela primeira vez em 1837, o que depois representou sua visão acerca da origem comum dos seres vivos.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Herança comum do inútil

Na espécie humana, por exemplo, apenas 2% de todo nosso DNA serve para produzir proteínas, enquanto 45% do DNA total é composto de transposons que, quase sempre, não têm nenhuma função para o organismo.

No entanto, apesar de praticamente não terem função, a posição de vários transposons nos cromossomos humanos é praticamente idêntica àquela encontrada nos outros primatas.

O mesmo se observa nos íntrons que, em geral, não têm função específica e apresentam altas taxas de mutação.

A posição dos íntrons é bastante conservada evolutivamente, e quase todos os íntrons dos mamíferos encontram-se nas mesmas posições dos genes.

Ter coisas em comum com outros organismos, quando elas servem para algo, poderia ser visto como uma evidência não da evolução, mas do encontro de soluções comuns na criação desses organismos.

Assim, o fato de nós termos, em comum com os macacos, sangue quente e pelos, poderia ser visto não como evidência de que somos parentes, mas sim como evidência de que essas características são as melhores para o tipo de vida que nós e os macacos levamos.


No entanto, ter em comum coisas que não têm função, que sequer são expressadas durante nosso desenvolvimento, é uma evidência clara de nosso parentesco.

2 comentários:

  1. Oi professor!! Vim pesquisar sobre o tema pra ap2 de evolução e achei você rsrs

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  2. Oi professor!! Vim pesquisar sobre o tema pra ap2 de evolução e achei você rsrs

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