“As
coisas são semelhantes por isso a ciência é possível. As coisas são diferentes
e por isso a ciência é necessária.” Richard Lewontin, 1983.
A evolução é um processo unificador que nos liga por
ancestralidade a todos os seres vivos do planeta. A evolução em ciências
biológicas significa simplesmente mudança nos genes ou na proporção desses em
uma população ao longo das gerações, ou seja, significa basicamente Modificação.
E nesta afirmação percebemos que para a ciência evolutiva não há juízo de valor
para melhor, pois o que é bom para um organismo em um determinado tempo pode
ser prejudicial em outro.
Basicamente (e esta palavra precisa ser literalmente
assim interpretada), os cientistas dividem os processos evolutivos em dois
eixos. Os processos microevolutivos e macroevolutivos. Os microevolutivos envolvem
mudanças das frequências dos genes na população ao longo do tempo, associados a
mecanismos como mutação, seleção natural, deriva gênica e fluxo gênico entre
populações.
Em biologia evolutiva, a palavra macroevolução refere-se
a qualquer mudança evolutiva em nível de espécie ou acima dela. São as grandes
mudanças evolutivas vistas nos eventos de extinção em massa ou eventos
catastróficos e rápidos em relação ao tempo geológico.
Logo, o processo evolutivo é a resultante deste
conjunto de processos macro e microevolutivos, tendo com base a diferença entre
o que muda e o que permanece.
E
as evidências da evolução?
Nos dias atuais é impossível se pensar e conceber o
estudo das Ciências Biológicas sem uma perspectiva evolutiva. Ao longo dos
últimos 150 anos diversas evidências de que os organismos vivos se modificam
foram sendo recolhidas pelos cientistas. Abaixo encontraremos um vídeo que
resume as evidências dos processos evolutivos produzidos pela ciência ao longo
destes anos e nas postagens seguintes falaremos especificamente um pouco mais
de importantes evidências do processo evolutivo.
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